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Dilmar diz que pedirá liberação do partido para apoiar Bolsonaro

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Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal’Bosco (União Brasil) afirmou que deve pedir liberação do partido para apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito deste ano.

 

Em abril, o União Brasil lançou a pré-candidatura do deputado federal Luciano Bivar, dirigente da legenda, para a presidência da República. Apesar de apoiar a iniciativa do partido, Dilmar diz que compartilha das mesmas bandeiras de Bolsonaro.

 

“Eu já estou definido. Se o partido lançar a candidatura, eu vou pedir liberação e vou apoiar o presidente Jair Bolsonaro, até porque ele defende um dos maiores princípios que eu defendo, que é a família”, afirmou, nesta quarta-feira (11).

 

Se o partido lançar a candidatura, eu vou pedir liberação e vou apoiar o presidente Jair Bolsonaro

 

O União Brasil afirmou, ao lançar o nome de Bivar, que irá trabalhar junto aos demais partidos que defendem uma terceira via nas eleições deste ano. A expectativa era de que o grupo lançasse uma candidatura única e o anúncio é esperado para o dia 18 deste mês.

 

Segundo Dilmar, a posição do partido – de defender um nome próprio para o pleito – era esperada, uma vez que o União Brasil teve a criação homologada em fevereiro deste ano, resultado da fusão dos extintos DEM e PSL, e precisa marcar posição para crescer.

 

“O partido para ser percebido ou para que tenha condições de fazer parte de um projeto majoritário tem que se posicionar. O partido cresce muito quando você tem essas candidaturas ou pré-candidaturas. Ajuda muito”, avaliou.

 

Ele citou, porém, não ser voz isolada dentro do partido, ao menos em Mato Grosso, quanto ao apoio a Bolsonaro.

 

“Eu vejo posicionamento de alguns colegas, como o próprio senador Jayme Campos e o Mauro [Mendes]”, disse.

 

No caso do governador, a proximidade com o atual presidente já veio à tona nas últimas semanas, principalmente após a declaração de Bolsonaro de que apoia o nome de Mendes à reeleição no Estado.

 

Em contrapartida, Mendes tem falado em “reciprocidade eleitoral” e defendido que, dentro da polarização na disputa entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT), não tem como dar palanque ao segundo em razão da rivalidade histórica que tem com a sigla de centro-esquerda em Mato Grosso, que sempre fez oposição à sua gestão.

Fonte: Mídia News