Início Policial Delegado que recebeu ameaça de morte diz que tenente da PM queria...

Delegado que recebeu ameaça de morte diz que tenente da PM queria encrenca

265
0

Stringueta foi até a unidade do tenente S. Ferreira, após receber uma denúncia de o militar planejava sua morte.

O delegado-titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, se envolveu em uma polêmica com o tenente da Polícia Militar (PM) Cleber, mais conhecido como S. Ferreira, que o acusou de ter o ameaçado em um Batalhão da PM.

A GCCO recebeu uma denúncia anônima de que S. Ferreira queria matar Stringueta, o qual foi até a unidade de lotação do tenente.

Stringueta disse que S. Ferreira só queria confusão, dando publicidade para essa conversa entre os dois.

“Existem alguns memes, e vou repetir aqui, que saem nas redes sociais, ‘aí eu não fazendo nada mesmo, vou arrumar uma encrenca’, foi isso que o tenente fez. Dá impressão de que a vida dele está tranquila, embora ele esteja respondendo a vários crimes, inquéritos, diversos processos e ainda resolveu responder a outro que foi inventando uma mentira em um boletim de ocorrência”, afirmou o delegado

Depois do delegado-titular ter procurado o tenente da PM, ele registrou um boletim de ocorrência e afirmou que ele teria adentrado a unidade com mais três policiais civis, e feito ameaças de morte.

“Como eu conseguiria com três policiais civis invadir um batalhão da Polícia Militar. Desde o início, é bom que se frise e ele está sabendo disso, foi gravada essa conversa. Eu jamais iria numa situação dessas sem me precaver e, nós gravamos. Chegamos ao local e pedimos para conversar. Pedi para conversar com esse tenente e o pessoal chamou. Eu perguntei a ele se ele aceitaria ter uma conversa comigo, pois, não sabia qual era o grau de animosidade que ele tinha comigo. Se ele falasse não, não quero conversar com o senhor, viraria as costas e iria embora, mas ele falou vamos entrar aqui [sala]. Entramos e tivemos essa conversa. Mostrei para ele a denúncia anônima e falei olha aqui o que está acontecendo, olha a situação que estão te envolvendo”, conta.

Stringueta pontua que tudo está provado na gravação, e que até hoje não entende quais foram às intenções de S. Ferreira, ao dar publicidade para esse encontro.

“Porque ele deu publicidade para esse boletim de ocorrência, até hoje estou curioso. Mesmo não dei publicidade para denúncia anônima, fui lá e conversei com ele. Ele resolve dar publicidade e ainda encaminhar para Corregedoria da Polícia Civil. Eu falo e repito. E digo mais, encaminhei todo esse procedimento para a Corregedoria da Polícia Militar”, indaga.