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Calor movimenta vendas de temporada em Cuiabá

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Gangorra climática com temperatura no nível máximo e umidade em patamar mínimo favorece aumento sazonal de até 60% nas vendas de alimentos e bebidas que ajudam na hidratação. Em Cuiabá, onde os termômetros registram atualmente em torno de 40 graus Celsius (Cº) combinados à umidade relativa de 18%, as sorveterias registram intenso movimento de clientes. Indústrias, distribuidoras e varejistas de água mineral e demais bebidas também mudam estratégias de atendimento para dar conta da elevação da demanda nestes meses mais quentes e secos do ano em Mato Grosso.

Na sorveteria Nevaska, a produção cresce 30% no período de julho a setembro e o faturamento de vendas acompanha a elevação do consumo, subindo 60%. De acordo com o gerente administrativo da Nevaska, Matheus Winter Leimann, são produzidos 70 baldes de sorvetes diariamente ou 1.680 por mês durante este período, sendo a maioria à base de água e frutas, os chamados sorbets. Para adequar a produção e atendimento à demanda elevada, a empresa estabelece turnos extras na fábrica de sorvetes, mantendo duas equipes em horários diferentes, garantindo dessa forma o cumprimento das metas de produção. Na loja colocamos mais funcionários para atender no começo da tarde, quando o calor é intenso e o fluxo de clientes elevado, detalha o gerente.

A movimentação de clientes nas sorveterias de Mato Grosso ganha impulso a partir de julho, durante as férias escolares, que coincide com o inverno seco e temperaturas em escalada. De agosto a outubro, consideramos a alta temporada cuiabana para venda de sorvete, destaca Allan Dias Velasque, proprietário da Matteo Gelato Criativo.

Nos meses subsequentes, sobretudo durante as férias de final de ano, tomar um sorvete é sinônimo de descompressão e lazer, diz ele. Na alta temporada, porém, ir a uma sorveteria passa a ser uma necessidade, não apenas pelo sorvete, mas também por outros produtos, como açaí e cerveja, diz. Neste intervalo trimestral de alta demanda, as vendas sobem 30% em comparação com os demais meses do ano, afirma. Como nossas lojas são arborizadas, a gente redobra o cuidado com nosso paisagismo e aumenta o time de freelancers em 20% para atender a demanda, arremata Velasque.

Nas cervejarias, o calor combinado às datas festivas impulsionam as vendas, segundo o sócio e diretor Cervejaria Louvada, Gregório Ballarotti. Se o calor for em março ou agosto, o consumo aumenta. Mas os meses de vendas recordes são novembro e dezembro, quando sobem 50% em relação ao começo do ano, finaliza.

Para aproveitar bem as oportunidades sazonais de vendas, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso orienta aos empreendedores que projetem a demanda futura. Após o planejamento, investir na aquisição de matéria-prima para ter estoque suficiente para suprir a elevação do consumo, além de reforçar a equipe de funcionários. Outra dica é diversificar o estoque e investir em ações de fidelização dos clientes, para manter as vendas perenes, independente da sazonalidade. O mais importante é comparar as vendas com períodos iguais em anos anteriores, para que o planejamento não fique aquém ou além da capacidade de atendimento, sintetiza a coordenadora de Relacionamento com Cliente do Sebrae/MT, Liliane Ramos Moreira.

Fonte: Gazeta Digital

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