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Ônibus do BRT não serão comprados no início da obra, diz Mendes

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Apesar da assinatura da ordem de serviço do BRT (Ônibus de Transporte Rápido, do inglês) na manhã desta segunda-feira (29), o início das obras e a compra dos veículos não serão imediatos.

No caso das obras, conforme divulgado pela reportagem, há uma expectativa de que os canteiros comecem as atividades em até 6 meses.

Já quanto os ônibus, o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que os veículos só serão comprados no final das obras, o que pode ocorrer cerca de 12 meses após o início dos trabalhos.

Isso porque, segundo o governador, essa é uma estratégia que previne riscos a exemplo do que ocorreu nas obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em que os vagões foram comprados no início e depois ficaram parados.

Seguindo essa lógica, o mandatário do Palácio Paiaguás explicou que uma primeira licitação foi feita para o início das obras e, para a compra dos ônibus, será realizado um segundo processo.

“O fornecimento do BRT pode ser entregue em até 12 meses após a ordem de serviço, é um prazo médio do mercado dos fornecedores. Então, dá para esperar um ano, um ano e pouquinho. Assim que a obra andar, o governo solta a outra licitação para comprar”, disse.

“Prudentemente nós mudamos isso, vamos esperar essa evolução para daí soltar essa licitação para comprar os ônibus para que eles cheguem um mês, dois meses antes estar tudo pronto”, acrescentou.

 

BRT  

Com financiamento total por parte do Estado ao custo de R$ 468 milhões, o BRT deverá ser terminado no prazo de até dois anos e meio.

O Consórcio do BRT é liderado pela empresa Nova Engevix, que foi a vencedora da licitação, realizada em março, apresentando a proposta de menor preço.

Fonte: Gazeta Digital