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Jovem que morreu envenenado teria relação com mulher que forjou sequestro

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O jovem auxiliar de pedreiro Gabriel Alerandro de Oliveira Silva, 24 anos, que morreu após comer um bombom supostamente envenenado, teria envolvimento com Ruana Sabrina de Freitas, 29 anos, que forjou o próprio sequestro em dezembro de 2021. A relação dos dois foi levantada após reportagem exibida no Cadeia Neles, nesta segunda-feira (11).

 

A mãe do jovem e a viúva de Gabriel, Luzia Oliveira e Rutineia Egner respectivamente, levantaram a possibilidade de o auxiliar de pedreiro estar envolvido no falso sequestro.

 

 

Durante a entrevista, a mãe disse que, em seu coração, sabia quem cometeu o crime, mas que não poderia provar por falta de evidências. Paralelamente, também sem citar nomes diretamente, a viúva do jovem relata que o marido recebia mensagens de uma mulher.

 

Questionada se o filho teria tido relação com o sequestro de Ruana, a mãe de Gabriel afirmou que não saberia de muitas coisas, mas confirmou que o auxiliar tinha envolvimento no crime.

 

“Para mim não tem explicação. Suspeita eu tenho, sim. Coração de mãe não engana. Nunca enganou. Eu sei quem foi, mas não posso provar”, disse Luzia. “Muita coisa eu fiquei sem saber e vou ficar ainda, mas ele teve envolvimento sim. Ele teve, não sei de que forma”, reiterou.

 

Além disso, a viúva citou uma ocasião em que Gabriel recebeu mensagens durante a noite. “Ela ligava. Antes, acho que tem uns dois meses, ela mandou uma mensagem era meia-noite para ele”, disse ao lembrar que há um áudio no qual a mulher ainda culpa o auxiliar de pedreiro por ter perdido sua família.

 

Envenenamento

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte Gabriel Alerandro de Oliveira Silva, registrada no sábado (2), em Várzea Grande. Antes de passar mal e ser entubado, o jovem disse que comeu um bombom envenenado.

 

De acordo com as informações apuradas, na sexta-feira (1) Gabriel estava na rua resolvendo algumas pendências quando teria comido um bombom, mas, assim que chegou em casa, afirmou à família que o doce estava envenenado.

 

Falso sequestro

A família de Ruana registrou o sequestro da vítima e começou uma campanha em busca do seu paradeiro nas redes sociais no dia 2 de dezembro.

 

As informações iniciais apontavam que bandidos a levaram junto com uma caminhonete Hilux.

 

Contudo, a versão foi desmentida quando Ruana foi localizada com o carro na Avenida Arquimedes Pereira Lima. Posteriormente, a jovem confessou que o sequestro foi forjado.

 

Além disso, foi descoberto então que Ruana passou a noite em um motel com um rapaz.

 

Ele teria saído a pé do motel e ela saiu na Hilux. Os funcionários do motel entregaram aos policiais uma corda verde encontrada na suíte e comprovantes de pagamento realizados no cartão da suspeita.

Fonte: Gazeta Digital