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Mendes: proposta foi elaborada de forma “justa e equilibrada”

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou na manhã desta quarta-feira (30) que o Estado fez um trabalho técnico para a concessão de reajustes aos servidores da Segurança Pública e que as propostas encaminhadas para a Assembleia foram “justas e equilibradas”.

 

As declarações foram dadas ao ser questionado sobre o protesto feito por servidores no Legislativo, nesta manhã, que reclamavam da forma como os aumentos foram propostos – com porcentagens diferentes para cada classe na mesma categoria.

 

Entre as categorias insatisfeitas estavam os policiais penais, que inclusive entraram em greve em dezembro do ano passado e retomaram os trabalhos em janeiro deste ano, a fim de tentar um acordo com o Executivo.

 

O Governo fez um trabalho muito técnico, comparando as mesmas atividades, os mesmos setores, e olhando para o equilíbrio fiscal de Mato Grosso

“Todo mundo reclama do salário. Nós fizemos isso de uma maneira muito justa, muito equilibrada. Um policial penal desenvolve um importante trabalho no Estado de Mato Grosso, mas a Polícia Militar também”, disse.

“O Governo fez um trabalho muito técnico, comparando as mesmas atividades, os mesmos setores, e olhando para o equilíbrio fiscal de Mato Grosso. O que era possível fazer, nós fizemos”, completou.

 

Não apenas servidores da Segurança lotaram as galerias da Assembleia hoje. A insatisfação também estaria sendo demonstrada por funcionários de outros setores – como Saúde e Educação – que não receberam reajustes.

 

À imprensa, Mendes ressaltou que atendeu às categorias que estavam com os salários muito abaixo da média dos demais e que sofrem com a defasagem há muitos anos.

 

“Se vocês olharem os salários do Governo do Estado de Mato Grosso, a nossa média salarial é a segunda maior de todo o país. Só perdemos para Brasília, que é bancada pelo Governo Federal”, disse.

 

“Fizemos para essas categorias porque eles estavam muito abaixo. Esses sim estavam ganhando menos. Estamos trabalhando sempre com muita responsabilidade, fazendo aquilo que é justo e correto”, defendeu.

 

O governador afirmou que não pode promover um reajuste geral ao funcionalismo sob pena de “quebrar” o Estado, relembrando o período de desequilíbrio vivido na gestão anterior à sua e o trabalho que teve para retornar o pagamento das remunerações e dos prestadores de serviço em dia.

 

Não posso disparar uma reação em cadeia no Estado em Mato Grosso, porque daqui a pouco vamos todos trabalhar apenas para pagar salários

“Não posso disparar uma reação em cadeia no Estado em Mato Grosso, porque daqui a pouco vamos todos trabalhar apenas para pagar salários. É isso que o cidadão, que a sociedade quer? Não ter dinheiro nem para pagar salário como aconteceu no final de 2018, começo de 2019?”, questionou.

 

Tramitação suspensa

 

Na Assembleia, a pressão dos servidores fez com que os deputados decidissem adiar a primeira votação do projeto para esta quinta-feira (31) e formassem uma comissão que irá tentar convencer o Executivo a alterar as mensagens.

 

Mendes nem mesmo deve participar das discussões, se a comitiva procurar o Palácio Paiaguás ainda hoje, uma vez que ele está cumprindo agenda em Barretos (SP).

 

No Legislativo, o temor de alguns parlamentares, como o presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), é de que não haja acordo e nem mesmo tempo hábil para mudanças e aprovação das propostas até sexta-feira (1º).

 

Como a legislação eleitoral não permite a concessão de reajustes a partir de segunda-feira (3), em razão das eleições, toda a negociação cairia por terra e os possíveis aumentos teriam que ficar para o ano que vem.

Fonte: Mídia News

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