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Antes cuiabanos tinham até balinha, hoje se ‘humilham’ para conseguir uma ‘corrida’

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Houve um tempo em que os clientes cuiabanos entravam em um carro de transporte por aplicativo e recebiam uma atenção toda especial. Tinha até balinha para agradar.

No entanto, após cativar os clientes e ganhar milhões de reais, as empresas viraram as costas tanto para quem utiliza e paga pelo serviço, quanto para os motoristas.

Com o combustível a preço de ‘ouro’, as empresas repassam uma “mixaria” do valor da corrida, para aqueles que elas chamam de colaboradores e juntam seus milhões em lucro para distribuir entre os seus. Com isso, os motoristas nem sequer conseguem abastecer, imaginem comprar balinhas para agradar os passageiros.

Muitos desistem das corridas, ao perceber a região de destino, porque percebem que se aceitar a viagem vão ter que pagar por ela ao invés de faturar.
Não estou aqui defendendo o aumento de preço, mas será que essas empresas não podem dividir um pouquinho mais de sua ‘fortuna’ com os trabalhadores que ajudam a faturar alto, mas não conseguem levar para casa ‘o pão de cada dia’.

Mas, como sempre, quem paga a conta literalmente é a população.

Não há fiscalização, assim como o ocorre no transporte público. É um setor que está largado a bel-prazer dessas empresas que fazem o que quer com os motoristas e clientes.

Alguém precisa fiscalizar isso. É preciso exigir, estipular ou até mesmo punir exploradores do meio digital. Se quer faturar muito, que paguem imposto justo. Se não querem pagar imposto, que melhore a vida de quem trabalha e de quem paga: motoristas e passageiros.

Metrópole

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