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Secretário: Pais que se recusarem levar filhos vão assinar termo

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O secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, afirmou em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira (20), que caso os pais ou responsáveis sejam contrários ao retorno do filho às aulas presenciais no sistema híbrido devem assinar termo de ciência com escola.

As aulas da rede pública estadual estão previstas para retornar no dia 7 de junho, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“O pai que não quiser autorizar o filho precisa ir à escola e assinar um termo de ciência. Nesse documento, eles têm algumas responsabilidades […] como acompanhar o aprendizado do seu filho, de entregar as apostilas, os estudos dirigidos e as aulas que vão acontecer de forma remota. Então, a família também tem que estar acompanhando e garantir a entrega desses materiais”, explicou secretário.

De acordo com a Pasta, os estudantes serão divididos em dois grupos, A e B. Entre 7 e 11 de junho, os alunos do primeiro grupo poderão frequentar as escolas.

Já na segunda semana, entre 14 e 18 de junho, os estudantes do grupo B serão atendidos. O revezamento seguirá nesta ordem pelas semanas seguintes. Na semana em que for a vez das aulas presenciais de um grupo, o outro terá de forma remota.

Ao todo, são 31 mil servidores da Educação em todo o estado, além de 380 mil alunos espalhados por 731 escolas.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, Estado registrou 2,9 mil casos suspeitos da covid-19 em servidores, além de 72 óbitos.

Durante a apresentação, Porto ainda explicou que se for constatado um caso em sala de aula, todos devem voltar para o sistema remoto. Estudantes ou servidores com sintomas não devem voltar sem autorização médica.

Em casos assintomáticos ou pessoas que tiveram contato com infectados, devem voltar apenas após 14 dias.

O Ministério Público do Estado (MPE), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Fórum Estadual de Educação e Comissão da Educação da Assembleia realizaram reunião para debater plano de retorno.

Imagem: Reprodução

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