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MT é o terceiro Estado com maior volume de restos a pagar

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Informação consta no Relatório de Gestão Fiscal (RGF), elaborado pelo Tesouro Nacional
Alair Ribeiro/MidiaNews
O governador Mauro Mendes, que herdou grande quantidade de restos a pagar

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO
Mato Grosso foi em 2018 o terceiro Estado brasileiro com o maior volume de restos a pagar a fornecedores e prestadores de serviço.

A informação consta no Relatório de Gestão Fiscal (RGF), elaborado pelo Tesouro Nacional, relativo ao terceiro quadrimestre do ano passado.

Conforme o relatório, no final do ano passado, chegavam a 28% da Receita Corrente Líquida do Estado os restos a pagar liquidados e não pagos e empenhados e não liquidados.

Quando assumiu o Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que os restos a pagar do Estado eram de R$ 2.146.297.771.

O estudo também mostra que Mato Grosso extrapolou os limites de despesas com folha. Conforme o relatório, Mato Grosso gastou 58% de sua Receita Corrente Líquida com salários dos servidores do Executivo. Segundo a LRF, o limite máximo é 49. Pior que Mato Grosso, está apenas Minas Gerais, que vive grave situação fiscal e que gastou 67% da RCL com folha do Executivo.

À frente de Mato Grosso estavam apenas os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 50% e 32%, respectivamente. Estes dois Estados são considerados hoje as unidades da federação com maiores dificuldades financeiras. O Estado do Amapá também aparece com os mesmos 28% de Mato Grosso.

O RGF consiste em uma publicação quadrimestral que apresenta os comparativos com os limites de que trata a LRF, para a despesa total com pessoal, dívida consolidada líquida, concessão de garantias e contragarantias, operações de crédito e os valores da disponibilidade de caixa e dos restos a pagar.

Os dados foram extraídos do sistema Siconfi/Tesouro Nacional no dia 13 de fevereiro. Até esta data, os Estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte não haviam enviado as declarações completas.

Os dados não informam em valores brutos qual o valor de restos pagar por Estado

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