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Cáceres decreta situação de emergência e limita uso da água

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A Prefeitura de Cáceres (240 km de Cuiabá) decretou situação de emergência em razão da falta de água e da quantidade de queimadas na região. O município também determinou limitação no uso da água fornecida para a população.

De acordo com o município, já são mais de 150 dias sem chuva e as consequências são sentidas nos reservatórios da autarquia Águas do Pantanal, que faz o abastecimento da cidade.

a estiagem baixou o nível da água do Rio Paraguai, e as chalanas da região já não conseguem atravessar toda a extensão do rio, principalmente depois que alguns afluentes secaram.

Com a insuficiência nos mananciais, “os equipamentos responsáveis por trazerem água in natura para a Estação de Tratamento de Água (ETA) Central se encontram severamente sobrecarregados”, justificou a prefeita Antônia Liberato Dias (PSB), no decreto n. 715/21. A estimativa é que, pelo menos sete bairros já tiveram o abastecimento comprometido.

A Prefeitura lembrou, ainda, que a previsão dos meteorologistas é de que não haverá chuvas suficientes, que o cenário de estiagem é forte em todo o Estado. Então, com a baixa disponibilidade de água, ficou proibida a utilização da água para abastecimento de piscinas, lavagem de fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos, até que seja restabelecida a normalidade do abastecimento de água.

Outro decreto assinado pela prefeita trata dos incêndios em áreas protegidas. Eliene destaca que Cáceres não tem condições de combater os incêndios florestais sozinha.

O município destacou que a cidade tem apresentado alto índice de calor, sendo uma das recordistas no país nas altas temperaturas. Ressaltou, ainda, que a situação tem apontado reflexos na qualidade do ar do município e ponderou “a necessidade de aporte e socorro pelos outros entes Federativos para que seja debelado ou mesmo reduzido o número de focos de calor que causam esses incêndios florestais”.

Desta forma, a Prefeitura autorizou a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob o comando da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil nas ações de resposta aos incêndios.

O município destacou que, com o decreto de situação de emergência, será possível prestar assistência para as famílias em vulnerabilidade social.

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