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Pré-candidata, médica critica desvalorização do currículo na política

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Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: João Vieira/ GD

A médica Natasha Slhessarenko, pré-candidata ao governo de Mato Grosso, criticou a maneira como o processo político brasileiro frequentemente ignora a qualificação e a trajetória profissional dos candidatos. Segundo ela, a desvalorização do currículo contribui diretamente para a eleição de políticos despreparados, que enxergam a vida pública apenas como um meio de benefício pessoal.

Em declaração à imprensa, esta semana, Natasha relatou ter ouvido que formação acadêmica e experiência profissional não seriam relevantes na política. “Eu já tive que escutar que currículo é bom para pedir emprego e não para ser política. Eu sou professora, com mestrado e doutorado na USP, sou empresária e construí duas empresas de sucesso. Mesmo assim, pessoas tiveram a coragem de me dizer que currículo serve para buscar emprego, não para a política. Eu respondi: ‘Pois é, talvez seja por isso que a política está como está’”, afirmou durante a entrega de máquinas do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq) aos municípios de Mato Grosso, nesta terça-feira (16).

Para a médica, essa lógica abre espaço para que maus políticos cheguem ao poder. “As pessoas entram lá para fazer da política um meio de vida, mas a política não é um meio de vida. A política deve ser um facilitador, um agente transformador da vida das pessoas”, completou.

Natasha também criticou o comportamento de políticos que só se aproximam da população durante o período eleitoral.

Segundo ela, essa prática reflete a falta de compromisso de grande parte dos candidatos. “Infelizmente, muitos entram na política para se servirem das benesses do poder. Como médica, empresária, professora e cidadã cuiabana e mato-grossense, estou aqui para fazer o movimento contrário, que, aliás, deveria ser a regra: o de servir. O movimento deve ser daqui para lá, de servir, e não de lá para cá, de ser servido”, continuou.

Ao contextualizar sua pré-candidatura, a médica reiterou que sua proposta é inverter o que se tornou comum no cenário atual. “Eles entram na política para usufruir do poder. Eu estou aqui para fazer o movimento de servir. O sentido correto é daqui para lá, para servir ao próximo, e não de lá para cá, para ser servido”, concluiu.

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