Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Montagem
O deputado federal Nelson Barbudo (PL) avalia que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscou “poupar” a esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), ao indicar o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para disputar a presidência da República. Apesar de reconhecer a “força” de Michelle, o congressista disse que a definição leva em conta o cenário eleitoral “truculento” esperado para o próximo pleito e o fato de Flávio já ocupar um cargo eletivo.
Em entrevista, Barbudo afirmou que o ex-presidente não poderia dividir a escolha. “Não, não tinha jeito de colocar dois, né? Ele teve que escolher um”, argumentou.
A declaração de Barbudo ocorre após Bolsonaro encerrar especulações sobre uma possível chapa entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, articulação que vinha sendo engajada por parte da militância bolsonarista. Com a decisão, Flávio é consolidado como o nome apoiado pelo pai para a corrida presidencial, pelo menos por hora.
O parlamentar acredita que a disputa de 2026 tende a ser dura e que isso pesou na decisão. “E eu acho que, com todo respeito às mulheres, a situação dessa eleição no Brasil é muito truculenta. Ela tem capacidade, sim, tem garra, já mostrou, enfrenta problemas imensos, mas o Flávio, ele está no poder, ele é um senador, ele sabe como conversar e negociar”, disse.
Barbudo reforçou que o perfil de diálogo do senador foi determinante. “Aliás, eu acho ele um cara muito sensato, que consegue dialogar, e esse comportamento dele, eu acho que fez o pai escolher ele. Além de ser o filho mais velho, é uma pessoa que tem capacidade administrativa, ao nosso ver, e tem capacidade de aguentar a pressão, é isso que eu penso também”, continuou.
Apesar disso, o parlamentar reiterou que Michelle também teria condições de encarar a disputa. “Vou repetir, dona Michelle com certeza também teria, porque ela tem passado e enfrentado várias situações, mas eu acho que ele escolheu por ser um senador e já estar no mandato”, concluiu.






