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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para confirmar uma viagem em visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente encontra-se em prisão domiciliar, após ser condenado a 27 anos e 3 meses de reclusão pelo crime de tentativa de golpe de Estado. O pedido de visita já foi protocolado, e Abilio afirma que a iniciativa é uma gentileza e demonstração de solidariedade ao líder da direita.
“Está solicitado, se o ministro Alexandre de Moraes não tiver restrição à visita, estará marcada para daqui a duas ou três semanas, se não houver nenhum obstáculo. Eu quero visitá-lo, ver como está de saúde, conversar com ele, pedir orientação, mas principalmente a questão de saúde. Ele não está bem, e isso preocupa todos nós. Em Mato Grosso gostamos muito de Bolsonaro, Cuiabá também, e queremos ser solidários ao que ele passa”, declarou nesta terça-feira (18).
Segundo o gestor municipal, a viagem está em sua lista de prioridades, mas espera a autorização de Moraes. Abilio demonstrou otimismo, já que, segundo ele, poucas solicitações semelhantes foram negadas.
Ele ainda ressaltou que não pretende fazer pedidos políticos durante o encontro, a menos que o ex-presidente aborde a temática. Sobre o pedido de visita a Bolsonaro feito pelo deputado federal José Medeiros (PL), já deferido por Moraes, Abilio cita torcer para que “seja uma boa visita e que Bolsonaro esteja bem”.
Medeiros conseguiu autorização para visitar o ex-presidente no dia 2 de dezembro.
Quem também fez pedido para visitar Bolsonaro foi o deputado estadual Gilberto Cattani (PL). A petição foi protocolada no último dia 11 de novembro, reiterando pedido feito em outubro, quando solicitou pela primeira vez autorização para visitar Bolsonaro. Ele também aguarda decisão.
Os recentes pedidos de visitas ocorrem diante de tensões no campo político da direita estadual, onde parlamentares buscam contato direto com o ex-presidente para ter acesso a seus entendimentos e posições sem intermediários. Como Bolsonaro está impedido de se comunicar via redes sociais e outros meios, os correligionários têm encontrado dificuldades em obter orientações políticas e eleitorais.
Recentemente, enfrentamentos polêmicos entre o governador Mauro Mendes (União Brasil), outrora agraciado com o apoio do PL Nacional para uma possível aliança em candidatura em 2026 e Eduardo Bolsonaro (PL) suscitaram o recuo do PL em relação ao nome de Mendes em uma pré-candidatura ao Senado, em uma possível dobradinha com José Medeiros (PL).






