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Vídeo – Piloto foi chamado para ‘missão’, mas não sabia que era para matar personal

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Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Chico Ferreira

Ao delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Vitor Hugo Oliveira da Silva, confirmou que pilotava a moto no dia do assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, 33. Vitor é ex-funcionário do PM Raylton Mourão, que o chamou para uma ‘missão’, mas não disse que seria um assassinato.

“Ele falou que realmente o Raylton passou na casa dele um dia antes, combinou de passar lá 3h30 da manhã para fazer uma missão, mas ele não sabia que missão seria essa”, disse o delegado Bruno Abreu à imprensa.

Vitor ainda não foi interrogado formalmente, mas já adiantou que recebeu no dia seguinte do crime uma quantia de R$ 500. Para o delegado, o valor seria uma forma de “calar a boca” do piloto.

O piloto foi preso, na tarde de terça-feira (30), na BR-070 pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele estava indo para Cáceres em posse de uma mala com roupas e uma mochila. Ele vai ser interrogado durante a noite e depois ficará à disposição da Justiça.

Delegado ainda explicou que os pais do PM não tem relação direta com o homicídio. “O que a gente está apurando é apesar se ajudou a ocultar algum objeto que estaria sendo apreendido, que no caso é a moto”.

 

 

O crime

Rozeli, que atuava na área da educação física, foi morta com tiros no rosto quando saia de casa para o trabalho, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande. Uma dupla em uma motocicleta passou pelo veículo da vítima e atirou em seu rosto. Ela não resistiu e faleceu ainda no local.

Na manhã do dia 13, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca e apreensão na casa do policial militar investigado pelo assassinato. No local foram apreendidos vários objetos, entre eles munições, eletrônicos, bem como sapatos e até um par de luvas. A esposa do militar também foi alvo.

O casal não estava no local no momento da ação e era considerado foragido. A Polícia Civil chegou a divulgar fotos dos dois em busca de informações que pudessem chegar até eles. No dia 14, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias dos dois.

Rozeli movia uma ação na Justiça no valor de R$ 24.654,63 por reparação de danos materiais e morais devido a um acidente de trânsito ocorrido a Avenida Filinto Muller, sentido centro, em Várzea Grande, em março deste ano, onde seu carro foi danificado. Um dos veículos envolvidos era um caminhão pipa de uma empresa em nome do militar.

Após se entregar na sede do 1º Batalhão, o policial militar Raylton Duarte Mourão foi levado, na manhã de segunda-feira (22), para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde teve o mandado de prisão oficialmente cumprido. De forma preliminar, confessou participação no homicídio que vitimou a personal trainer.

Já a esposa dele se apresentou na DHPP um dia depois, no dia 23. A farmacêutica passou por audiência de custódia e foi liberada diante da revogação de prisão requerida pela autoridade policial por não conter indícios de autoria ou participação no crime.

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