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Governador defende parcerias público-privada em hospitais; ‘fundamental’

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Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Allan Mesquita/GD

O governador Mauro Mendes (União), em coletiva durante a inauguração do Hospital Central de Mato Grosso, nesta sexta-feira (19), defendeu a parceria público-privada na gestão de saúde. A unidade será administrada pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

Mendes defendeu o modelo utilizado no Hospital Central, onde o Estado terceiriza o controle da unidade a uma Organização Social de Saúde (OSS), entidades privadas sem fins lucrativos, como um princípio de gestão. Segundo ele, a transferência da administração de hospitais para entidades privadas é “fundamental” para melhorar o serviço.

“A grande mudança na saúde não serão as obras físicas, elas são importantes e determinantes, mas a grande obra vai ser a transformação do modelo de gestão, para melhorar a eficiência da aplicação de dinheiro público e melhorar os resultados. Nós temos clareza de que caminhar para a contratação de organizações sociais e saúde, ela é fundamental”, afirmou o governador.

Para o gestor estadual, o Estado deve buscar parceiros privados e se focar no “controle e avaliação” do serviço prestado.

Ele citou o exemplo do Hospital Regional de Cáceres, que teve a gestão transferida Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir) em outubro deste ano. De acordo com Mendes, os serviços irão aumentar em cerca de 30%, custando 9% a menos.

“Nós fizemos uma licitação onde nós pegamos o custo médio que o estado gastou durante um ano, demos 9% de desconto, aumentamos 30% o volume de serviço a ser prestado, levamos isso a uma licitação, ganhou uma OSS que tem grande experiência, toca grandes hospitais no Brasil, e ela ofereceu 35% a mais do que nós fazemos hoje, custando 9% a menos”, argumentou Mendes.

As parcerias público-privadas na saúde fazem parte de uma estratégia de gestão do Governo do Estado. Além do Hospital Regional de Cáceres, o Hospital Metropolitano de Várzea Grande também teve um chamamento para contratação de entidades privadas para administrar a unidade.

“No planejamento que fizemos, nós ficaríamos com apenas dois hospitais sob nossa responsabilidade. Todos os demais serão gerenciados ou por OSS ou por alguma contratualização que envolva o setor privado”, completou o governador.

No Hospital Central, o Albert Einstein será responsável por 100% da administração da unidade. O governo estadual irá repassar, mensalmente, R$ 34,9 milhões à entidade.

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