Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Rede Social
Aproveitando a divisão de opiniões em torno do lançamento da suposta pré-candidatura do senador do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PL), à presidência da República em 2026, o deputado federal Fábio Garcia (União Brasil) celebrou, nas redes sociais, a tentativa do grupo liberal em manter o clã Bolsonaro no paréo. Em uma publicação no Instagram, Fábio disse que a chegada de Flávio fortalece o campo da direita na disputa eleitoral, mas ponderou que se faz necessário uma união no grupo que já conta com ao menos três pré-candidatos.
Garcia afirmou que o anúncio feito pelo partido representa um passo importante no processo de formação das candidaturas. Ele também lembrou que outras siglas do mesmo espectro político já apresentaram seus possíveis postulantes, como o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo), Ratinho Junior (PSD) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Assim como o PL lançou Flávio, o União Brasil apresentou o governador Caiado, o Novo trabalha o nome de Zema, o PSD aposta em Ratinho e o Republicanos no governador Tarcisio. Mas a direita tem, não apenas o desafio, como também a necessidade de se unir em torno de um único projeto para a Presidência da República. Que a nossa união se faça pelo bem do país”, disse o deputado.
Para o deputado, essa movimentação demonstra que a direita possui “excelentes quadros” preparados para disputar o comando do país. Garcia comparou o cenário com o da esquerda, a qual, segundo ele, permanece “na dependência do presidente Lula”.
“Aí está uma grande diferença entre a direita e a esquerda: a direita tem excelentes quadros na política, enquanto a esquerda vive à sombra e na dependência de Lula. Temos um objetivo comum: vencer o PT e consertar o Brasil”, disparou.
O posicionamento de Fábio foi de encontro aos de outros políticos mato-grossenses. Como mostrou o GD,
bolsonaristas correram para as redes sociais entusiasmando a definição do senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato em 2026. A reação veio após o próprio parlamentar confirmar que recebeu do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília (DF), a missão de concorrer ao Planalto no próximo ano.
Wellington Fagundes (PL), Gilberto Cattani (PL), Faissal Calil (PL) e Rafael Ranalli (PL) defenderam que Flávio vem ‘em missão’.
A escolha de Flávio tenta reorganizar a estratégia da direita para 2026 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já sinalizou que buscará a reeleição. Aliados de Jair Bolsonaro acreditam que a candidatura do filho mais velho mantém viva a mobilização da base e preserva.
