Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Michel Alvim – SECOM / MT
O senador Wellington Fagundes (PL) voltou a mandar indiretas ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmando que como homem público não teme deixar a sua vida política e pessoal aberta para a população mato-grossense. Fagundes revelou ainda que durante as eleições de 2014, quando se elegeu senador pela primeira vez, sofreu ataques do seu adversário da época, Rogério Salles (PSDB), e que tinha Pivetta como coordenador de sua campanha. Contudo, em 2022 estiveram juntos no mesmo palanque majoritário. Um candidato ao Senado e o outro a vice.
“Quando você é candidato, você é um homem público, a minha vida privada também pode ser devassada. O homem público tem que dar satisfação de tudo”, disse ao comentar a disputa de 2024. “Na minha primeira campanha de senador e que o Pivetta era o coordenador do candidato Rogério Sales, ele foi e fez uma denúncia qualquer. E eu falei: ‘Olha, vamos então para o cartório, vocês abrem o sigilo e eu abro o meu, não só o meu, da minha família inteira. E fomos para o cartório, hora e dia marcada. Fomos lá, eu, minha esposa e meus filhos assinamos uma escritura pública de quebra de sigilo da nossa vida. E eles não foram”, completou num momento em que está sendo preterido no seu próprio partido.
Questionado se isso seria um novo desafio à Pivetta, Fagundes apontou que a articulação que o vice-governador está fazendo, só o tempo irá mostrar se são ‘legítimas ou não’.
“Nunca tive problemas com ele [Pivetta], eu estou falando isso agora porque ele está manifestando, ele foi no Rio de Janeiro, Bolsonaro me falou, eles foram em São Paulo. Então tá claro que ele tá fazendo as articulações.Então eu tenho que responder a um possível adversário. Mas eu não estou ofendendo ninguém. Eu estou dizendo o que eu fiz. Que eu abri o meu sigilo e estou disposto a fazê-lo. Então, portanto, o homem público ele tem obrigação de prestar contas”, pontuou.
A declaração de Fagundes ocorre após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter revelado interesse em apoiar a candidatura de Pivetta ao governo. Pivetta tem aproveitado os períodos em que assume o governo na ausência de Mauro Mendes e intensifica sua relação com os principais prefeitos do PL no Estado, como Abilio Brunini (PL) em Cuiabá e, Flávia Moretti (PL), em Várzea Grande. Wellington afirmou que ainda não conversou com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto sobre o assunto.






