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Garcia nega veto do Estado e revela acordo com Edna para criação de comissão especial para feminicídio

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Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Chico Ferreira

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (UB), negou que o governo tenha vetado ou interferido para impedir a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio, na Assembleia Legislativa (ALMT). Na tarde desta quarta-feira (27), durante evento empresarial, o representante do Estado disse que fez um acordo com a deputada Edna Sampaio (PT) para que fosse criada uma comissão especial para tratar o tema, em vez da CPI.

“O governo não teme nada, não tem poder de vetar nada, de impedir nada na Assembleia. O que fizemos foi um acordo, o deputado Wilson Santos estava junto, para que fosse utilizado o melhor meio para tratar o tema e concluímos que é uma comissão especial”, justificou o secretário.

Proposta na semana passada, a CPI tinha como objetivo apurar os mecanismos de combate à violência contra a mulher e os feminicídio, bem como averiguar orçamento destinado a este fim e buscar soluções para inibir que mais mulheres sejam mortas. Mato Grosso é campeão matar mulheres pelo segundo ano consecutivo. Em 2025 já foram 37.

O requerimento chegou a ter 13 assinaturas, mas 6 deputados retiraram seus nomes pouco tempo antes da CPI ser apresentada e isso a tornou inviável por ter apenas 7 apoiadores, quando são necessários ao menos 8.

Garcia explicou que a CPI tem como objetivo investigar um tema específico, mas a comissão especial seria mais adequada por tratar de situações de forma mais ampla, como é o feminicídio, crime ao qual as mato-grossenses estão expostas diariamente e elas metade da população.

Há dias são ventiladas informações de que o governo estaria influenciando deputados a retirarem as assinaturas, pois a CPI causaria desgaste ao governo e impactaria nas eleições do ano que vem.

 

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