Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Fred Moraes/ GD
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou que em até 40 dias as emendas parlamentares que assegurarão a construção da rodoviária do município chegarão aos cofres do Paço Couto Magalhães, dando início imediato a construção do novo terminal rodoviário. O comunicado foi feito durante a coletiva do balanço semestral de sua gestão.
De acordo com a prefeita, somará ao todo R$ 39 milhões para a secretaria de Obras, que deverá destinar R$ 20 milhões para o projeto da rodoviária e o restante será aplicado na construção do anel viário, aos fundos do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.
Antes de iniciar a construção, a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), uma autarquia do governo federal que auxilia municípios da região com projetos, programas e ações estimulando crescimento da região, colaborará com a execução das obras de grande complexidade.
“Chegou o dia da rodoviária, através de uma emenda de R$ 39 milhões. Estamos procurando, junto a Sudeco, para que em breve ocorra a liberação do convênio. Nós vamos iniciar este ano ainda, a perspectiva é de R$ 20 milhões para a rodoviária. Os R$ 19 milhões sobram para o anel viário do aeroporto, próximo do Pirineu, com faixa de ciclismo entre outras melhorias”, disse a prefeita nesta segunda-feira (21).
Flávia já havia anunciado a rodoviária ainda para este ano. No mês passado, o GD noticiou que ela aguardava o destrave da emenda, encaminhada pelo deputado federal Coronel Assis (União), para iniciar as obras. Como alternativa, Moretti chegou a citar que uma Parceria Pública Privada (PPP) poderia ser desenvolvida com empresas de terminais rodoviários, o que acabou sendo engavetado, diante a chegada do recurso.
A construção da rodoviária era um anseio antigo da população, que desde 2022, não conta com o terminal. À época, a então rodoviária de Várzea Grande foi interditada por decisão judicial. O embarque e desembarque de passageiros foram suspensos e as operações transferidas para Cuiabá.
O local, na verdade, era um restaurante e ponto de parada dos ônibus intermunicipais, mas sem qualquer relação com o município. Uma decisão judicial determinou o encerramento de sua funcionalidade.
No ano passado, chegou a ser definida uma área pública para a construção futura, na avenida Mário Andreazza. Mas, até o momento, nada saiu do papel.
